2º CONFERÊNCIA DA JUVENTUDE


Tendo em vista os encaminhamentos e o convite à mobilização dos nossos alunos, para realização das Conferências Livres, uma das etapas da 2ª Conferência Nacional de Políticas Públicas de Juventude – 2ª CNPPJ – vimos solicitar sua participação e mobilização. Alunos e outros segmentos da comunidade escolar: equipes diretivas, pedagógicas, docentes, equipe de apoio, pais e responsáveis, bem como os representantes das instâncias colegiadas – Grêmio Estudantil, Conselho Escolar e APMF – para engajar-se na organização das conferências livres.
Este será um momento de grande importância, no sentido de oportunizar aos alunos e alunas o engajamento neste amplo debate nacional.

Realização das conferências livres (1º/06 a 30/09/2011);
Interessado?

Entre em contato conosco: telefones até 29/08/2011
(45)35204005 – 35204006; e-mail: equipe_nrefoz@yahoo.com.br
Responsáveis: Eliana, Herika,Francisco e Washington -
Equipe de Educação Básica- NRE - Foz

Nossa Yotedi no solstício

Prof. Rodolfo Langhi (UFMS)
Você já reparou que a luz do Sol ilumina diferentes partes do seu quintal com o passar dos dias ao longo do ano, apesar de observar sempre no mesmo horário? Durante o inverno, por exemplo, ele não ilumina a mesma parte da casa no verão. Já pensou por que isto ocorre? E o que isto tem a ver com o clima e com o ambiente?
Se o Sol ilumina partes diferentes de sua casa no decorrer do ano, isto significa que ele percorre caminhos diferentes no céu diurno, variando sua posição de mês a mês. De fato, a posição do Sol ao longo de um ano muda tanto ao ponto de produzir diferenças na duração da noite e do dia e nos períodos de insolação. Você certamente já deve ter ouvido dizer que durante o verão temos noites mais curtas do que o inverno. Este fenômeno também causa diferentes climas na Terra, devido à alteração da maneira como os raios luminosos do Sol atingem o nosso planeta no decorrer de um ano. Faça a seguinte observação: durante o pôr-do-sol, verifique o local exato em que ele se esconde no horizonte oeste (por exemplo, usando um ponto de referência como um prédio ou uma montanha). Após um mês, faça a mesma observação. Notará que o Sol não se esconderá no mesmo ponto em que você marcou no mês anterior. Isto significa que ele alterou a sua rota diária de movimento no céu (é bom lembrar que este movimento realizado pelo Sol no céu ao longo de um dia é apenas “aparente”, pois é a Terra quem gira em torno de seu próprio eixo de rotação). Se você repetir esta observação ao longo de um ano completo, notará que o Sol se põe em diferentes pontos no horizonte oeste a cada dia (e também surge diariamente no horizonte leste em  a Terra quem gira em torno de seu pr Sol realiza no c do Sol atingem o nosso planetale estpontos diferentes). Então, como é que fica aquela história de que o Sol sempre nasce no Ponto Cardeal Leste e sempre se põe no Ponto Cardeal Oeste? Se você fizer este acompanhamento sugerido, verificará com seus próprios olhos que esta afirmação não é verdadeira. Realmente, o Sol não nasce sempre no Ponto Cardeal Leste e nem se põe sempre no Ponto Cardeal Oeste, pois isto só acontecerá em dois dias do ano: na data em que se inicia a primavera e na data em que se inicia o outono, chamadas de equinócios. A palavra "equinócio" significa basicamente "noites iguais", pois a duração da noite é praticamente igual à duração do dia, para estas duas datas do ano. Nos demais dias, o nascer do Sol e o pôr-do-sol não ocorrem exatamente no ponto cardeal respectivo. A cada dia que passa, o Sol muda sensivelmente sua posição ao longo do horizonte e a posição de sua trajetória aparente no céu. Isto vai prosseguindo até que o Sol alcança um ponto máximo. Deste modo, na data em que começa o verão, ele se põe em um ponto (na linha do horizonte) mais afastado possível à esquerda do Ponto Cardeal Oeste. E na data do início do inverno, ele se põe em um ponto mais afastado possível à direita do Ponto Cardeal Oeste. No dia seguinte à data em que o Sol atinge este ponto de maior afastamento, ele volta a se pôr nos mesmos pontos anteriores do horizonte e o ciclo todo se repete. É como se, nestas duas datas, ele parasse seu movimento de nascer (ou pôr) em pontos diferentes ao longo do ano, e começasse o seu retorno dia a dia. Por este motivo, as datas do início do verão e do inverno denominam-se de "solstício", significando "sol parado" ou "sol estático", batizado por povos bem antigos, antes da invenção dos telescópios. Alguns destes povos faziam grandes festas e sacrifícios por volta do solstício de inverno para invocar o “retorno” do deus-sol e o fim do frio. Atualmente, reconhece-se que esta variação da posição e trajetória aparente do Sol no céu, ao longo de um ano, ocorre porque a Terra gira em torno dele no espaço, proporcionando diferentes estações do ano e a visualização de diferentes regiões do universo e suas constelações. Por isso, no verão, a constelação de Órion (com as "Três Marias") é predominante no céu, enquanto no inverno, a constelação de Escorpião fica bem visível. No entanto, o curioso é que nesta vida moderna e com a correria do dia a dia, dificilmente paramos para observar estes ciclos da natureza e como estes fenômenos podem influenciar a nossa vida. Por exemplo, você sabia que o solstício de inverno ocorreu agora em 21 de junho?
O estudo destes fenômenos celestes enquadra-se na Astronomia, e normalmente os créditos pelo conhecimento desta ciência são dados aos gregos, babilônios, egípcios e árabes. Porém, muitos se esquecem de que os povos tão antigos quanto os índios brasileiros já eram profundos conhecedores destes movimentos aparentes dos astros. Observatórios indígenas foram encontrados em território nacional, e etnias estão sendo pesquisadas quanto ao seu conhecimento das constelações e estações do ano. Tais observatórios astronômicos a olho nu geralmente usavam um poste vertical e rochas no solo alinhadas com os pontos cardeais e as direções dos solstícios, o que lhes proporcionava a possibilidade de contar o tempo, prever as estações e identificar diferentes durações do dia e da noite. Assim, envolvendo vários aspectos da cultura dos índios brasileiros, a Astronomia influenciava sua organização social, condutas no cotidiano, planejamento de rituais, definição de códigos morais, ordenação de atividades anuais e cíclicas, como colheitas e plantações, avaliação das horas do dia e da noite, e orientação para viagens.
Infelizmente, esta cultura vem sendo perdida ao longo das gerações, mas há esforços regionais que tentam reverter este quadro. Por exemplo, em Dourados, é possível visitar uma réplica de um destes observatórios indígenas no campus da UEMS. Em Campo Grande, na Casa da Ciência da UFMS, encontra-se a coordenação nacional do Projeto Eratóstenes, que aborda educacionalmente estes movimentos aparentes do Sol. Este projeto conta com a parceria da Olimpíada Brasileira de Astronomia e Astronáutica (OBA) e da NASA, no programa Sun-Earth Day. Qualquer escola pode participar.
Portanto, convidamos você a conhecer melhor o universo em sua volta, começando por simplesmente olhar para o céu e tentar reconhecer seus ciclos, movimentos e astros. Que tal começar com a simples observação de nossa Yotedi, conforme sugerido aqui?
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Yotedi - o Sol é apenas uma das estrelas do céu. Yotedi significa “estrela” para os índios Kadiwéu, descendentes dos Guaikurus, cuja maior reserva indígena encontra-se em Porto Murtinho em Mato Grosso do Sul. Assim, o Sol é a nossa Yotedi.
Casa da Ciência UFMS - www.casadaciencia.ufms.br
Projeto Eratóstenes - sites.google.com/site/projetoerato

NO ANO, REVOLTA E VIOLÊNCIA TRIBAL MATARAM 2.300 NO SUDÃO DO SUL

Mais de 2.300 pessoas morreram desde o começo do ano no sul do Sudão devido a confrontos tribais e à violência de rebeldes, disse a ONU na quinta-feira, num sombrio lembrete da insegurança na região que se tornará formalmente independente no sábado, já sob o risco de se tornar um Estado falido. Mais de 500 pessoas morreram só na última quinzena de junho, segundo cifras da ONU, o que indica um agravamento da situação. No relatório anterior, em meados do mês passado, eram contabilizados 1.800 mortos desde o começo de 2011.
A maior parte das novas mortes esteve relacionada a disputas por gado na região de Pibor, segundo Lise Grande, principal autoridade humanitária da ONU no sul do Sudão. Grupos étnicos disputam há séculos o gado, parte vital da economia local. Mas o número de mortos tem aumentado porque, depois de décadas de guerra civil, a área está infestada de armas leves.
O governo do sul do Sudão acusa o norte de armar tribos rivais e de provocar insurgências para abalar o futuro país e manter seu controle sobre ele. Cartum nega. A independência do novo país, que se chamará Sudão do Sul, foi decidida num referendo em janeiro, encerrando definitivamente uma guerra civil que deixou 2 milhões de mortos e 4 milhões de refugiados.
Desde o fim do domínio britânico, em 1955, o norte e o sul do Sudão mantiveram conflitos quase ininterruptos até 2005 por causa de questões étnicas, religiosas e ideológicas, e também pelo controle do petróleo. "Um grupo de assalto (para roubar gado) atacou (outra tribo) nos últimos dias... Cerca de 10 mil cabeças de gado foram roubadas", disse Grande.
Do começo do ano ao final de junho, 2.368 pessoas morreram em 330 incidentes violentos ocorridos em nove dos dez Estados do Sudão do Sul, acrescentou ela. A violência causou a fuga de mais de 270 mil pessoas, sendo 100 mil na região de Abyei, disputada entre o norte e o sul.
Mais de 300 mil pessoas também voltarão voluntariamente ao sul desde outubro do ano passado, o que gera uma pressão sobre o governo local e as agências humanitárias, diz a ONU. "Temos mil retornados por dia no momento", afirmou Grande. "Há poucas semanas eram centenas por dia, e acho que ainda não chegamos ao auge."
Pelo menos sete milícias rebeldes enfrentam as forças do governo em partes remotas do território. Muitas delas dizem lutar contra a suposta corrupção e discriminação étnica do governo sulista. O presidente do Sudão do Sul, Salva Kiir, já ofereceu anistia aos rebeldes, pedindo ajuda deles na construção da nova nação.
                                                    
Esta notícia foi publicada em 07/07/2011 do sítio Gazeta do Povo . Todas as informações nela contida são de responsabilidade do autor.
CRONOGRAMA 1º SEMESTRE
CURSO ENSINO-APRENDIZAGEM EM ASTRONOMIA
FUNDAMENTAL II - 2011
1ª EDIÇÃO


Latitude: 25°26'05'' S
Longitude 54°35'37'' W


TURMA I
TURMA II
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OBS.: O Curso será ministrado, de segunda-feira à sexta-feira, das19h00 às 22h00. Sábado das 09h00 às 13h30.

Novo texto do Código legitima ilegalidade e abre espaço para desmatamentos


O texto proposto por Aldo Rebelo estimulará novos desmatamentos, inclusive na Mata Atlântica. Foto: Wigold B. Schaffer
Analistas ligados às organizações que integram a Campanha SOS Florestas (da qual a Apremavi faz parte) divulgaram no dia 16 de maio de 2011, uma nota técnica com esclarecimentos e advertências sobre as graves consequências das mudanças propostas pelo deputado Aldo Rebelo (PCdoB-SP) no Código Florestal.
O trabalho foi elaborado por Tasso Azevedo, engenheiro florestal pela Universidade de São Paulo (USP); Carlos Alberto de Mattos Scaramuzza, biólogo e doutor em ecologia pela USP; Raul Silva Telles do Valle, advogado e mestre em direito econômico pela USP; André Lima, advogado e mestre em política e gestão ambiental pela Universidade de Brasília (UnB).

No documento, os analistas afirmam que “o novo texto continua muito aquém do que a sociedade brasileira espera de uma lei florestal para o século XXI, e ignora completamente os apontamentos feitos recentemente pela Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC) e pela Associação Brasileira de Ciência (ABC)”.

A nota destaca que o substitutivo do deputado Rebelo quase foi aprovado na sessão da Câmara, na quarta-feira, dia 11, mesmo com seu teor desconhecido pelos deputados e com mudanças fora do combinado com o governo. Os especialistas são categóricos ao advertir que a proposta “legitima ilegalidades cometidas contra nossas florestas nas últimas décadas, misturando situações legítimas com outras que configuram crime ambiental e abre espaço para mais desmatamentos ao enfraquecer ou desvirtuar vários dos dispositivos da legislação atual, sem apresentar praticamente nada que indique um novo patamar de governança na conservação e uso sustentável de nosso patrimônio florestal”.

PROCESSO DE OCUPAÇÃO - DESASTRES NATURAIS

Segundo o Inpe, os desastres são conceituados como o resultado de eventos adversos que causam grandes impactos na sociedade, sendo distinguidos principalmente em função de sua origem, isto é, da natureza do fenômeno que o desencadeia. A Defesa Civil no Brasil, obedecendo as normativas da Política Nacional de Defesa Civil, classifica os desastres como naturais, humanos e mistos. Basicamente, a diferença nessa conceituação está na participação direta ou não do homem. Simplificando a análise, os desastres podem ser distinguidos como humanos e naturais. Como fenômenos naturais comuns que podem resultar em desastres naturais, pode-se citar: ciclones, dilúvios, deslizamentos de terra, endemias, epidemias, pandemias, erosão, erupção vulcânica, ciclone tropical (furacão, tufão), incêndio florestal, inundação, queda de meteoro, tempestades (gelo, granizo, raios), tornado, tsunami, terremoto.
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